Os sofredores e necessitados são para o cristão “o sacramento de Jesus”. De fato, nosso agir para com eles define quem é Deus para nós, quem somos, que tipo de história estamos fazendo e que qualidade de esperança cultivamos. O sofrimento do outro — qual-quer que seja — move o coração daquele que “tem misericórdia”, interiorizando-o e fazendo que entre “em ação”. Jesus não deixa nenhuma dúvida sobre a importância da misericórdia para quem quer segui-lo: é critério de salvação ou de perdição (cf. Mt 25, 31-46).
No Parque Frater Everardo encontram-se os marcos das “Obras de Misericórdia”, isto é ações caritativas pelas quais socorremos o próximo nas suas necessidades corporais e espirituais (cf. Is 58,6-7; Hb 13,3).
Tradicionalmente abrangem:
7 obras corporais:
- 1. dar de comer a quem tem fome;
- 2. dar de beber a quem tem sede;
- 3. vestir os nus;
- 4. dar pousada aos peregrinos;
- 5. visitar os enfermos e encarcerados;
- 6. remir os cativos;
- 7. enterrar os mortos.
7 obras espirituais:
- 1. dar bons conselhos;
- 2. ensinar os ignorantes;
- 3. corrigir os que erram;
- 4. consolar os aflitos;
- 5. perdoar as injúrias;
- 6. sofrer com paciência as fraquezas do próximo;
- 7. rogar a Deus pelos vivos e defuntos.